domingo, 10 de junho de 2012

Aguardando o avião de volta pro Rio, despeço-me de São Luis do Maranhão. Uma semana de sol, vento, areia, água doce, oásis, um pouco de amor, de namoro e muita conversa boa: amiga tão querida. Teve boi, teve reggae, Odeon, reviver... Despeço-me com versos do meu maranhense preferido, que fala ao meu coração, acarinha o coração, às vezes rasga... Sempre com seu toque de suingue peculiar. E esta participação especial da Margareth Menezes ficou ótima!

Escrevo cartas pro mesmo endereço
Chamo teu santo nome em vão num verso
Amo, reclamo, protesto, não me calo, grito alto
Tropeço na tua frente

Deixo rastros em tua porta
Jogo pedras em tua vidraça
E você se faz de morta

Deixo rastros em tua porta
Jogo pedras em tua vidraça
O tempo passa e pouco importa

Sinto arder, a pele que me queima é amor
E eu me peço calma
Quero acalmar meu corpo
Dentro da tua alma

Amo, reclamo, protesto, protesto, reclamo,
Diz a canção que me empresto: "não presto, mas eu te amo"
Te dei amor, a flor, afago, não devo,  não nego, não pago
Pego tua mão, não me sinto só e não me sinto sem solidão
É mingua, língua de ninguém, só o coração sabe o rumo a direção,
O que seguir: a louca estrada
Nada nada brilha como os olhos de quem ama
Chama que inflama o dia, poda a poesia, solta a canção

Sinto arder, a pele que me queima é amor
E eu me peço calma
Quero acalmar meu corpo
Dentro da tua alma

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